Encha-me de luz, ó trevas!
Complete-me de vazio, ó tudo!
Pois o poeta tem de começar do nada
para que a magia o invada no retumbar
do coração.
Entupindo as artérias de idéias.
Libertando a fala do sentimento mudo.
Encharcando os ossos de emoção
E exprimindo a sabedoria represada.
Ó palavras, jamais cessem de
alternativas fornecer,
Propiciando a explosão que se
propaga tipograficamente
e incitando o intrínseco
resplandecer d’alma humana.
Ó Musa, conceda a estes músculos
fatigados enrijecer,
permita repousar serenamente e
alegremente a mente
e alimente de sonho e esperança esta
vida insana.
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